top of page

Grupo 4

Libras e cultura surda

F2A8B491-20FD-40B6-B036-65837A08D9D8.jpg

Convidados 

Contamos com a participação de duas convidadas especiais, que compartilharam seus conhecimentos e trouxeram reflexões valiosas sobre o tema “Cultura Surda: A importância e os desafios do atendimento psicológico em Libras”,  enriquecendo o debate com uma perspectiva psicanalítica aprofundada.

Introdução ao Tema

A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), é a língua oficial da comunidade surda brasileira, embora seja utilizada desde o século XIX, apenas em 2002, após muita luta, foi reconhecida legalmente. Historicamente, a comunidade surda tem sido marcada por violações, preconceito e barreiras comunicativas. Aos poucos vêm conquistando seu espaço, porém ainda enfrentam diversos desafios, entre eles a falta o acesso ao atendimento psicológico de qualidade, diante da escassez de profissionais da área que dominem a LIBRAS e que respeitem e valorizem a cultura surda. 


O objetivo do episódio foi evidenciar a importância e os principais desafios do atendimento psicológico em LIBRAS, reforçando a necessidade de tanto profissionais da Psicologia já formados quanto estudantes, busquem compreender o tema e se preparem de forma adequada .

O episódio também evidenciou a importância da formação em LIBRAS no currículo profissional, como forma de promover a acessibilidade e inclusão. As convidadas compartilharam experiências pessoais, desafios e aprendizados sobre o tema. Buscamos ampliar a compreensão sobre essa realidade, além de responder às dúvidas frequentes em relação à pessoa surda, sua língua e sua cultura.


Refletir sobre o atendimento psicológico na cultura surda e o papel da Libras nos ajudou a ampliar o olhar  sobre o que significa escutar o outro. A cultura surda nos mostra que ouvir vai além do som: é perceber com os olhos, compreender com o corpo e acolher com o coração. A Língua Brasileira de Sinais (Libras) não é apenas um meio de comunicação, mas uma expressão de identidade e subjetividade. Quando o psicólogo reconhece essa linguagem, rompe barreiras e possibilita um encontro mais humano e autêntico.


Na saúde mental, compreender e respeitar a cultura surda é essencial para garantir um atendimento acessível e acolhedor. A falta de profissionais preparados em Libras ainda limita o acesso das pessoas surdas à psicoterapia, reforçando a importância de uma formação mais inclusiva. Mais do que uma questão técnica, essa é uma questão ética e humana: a Psicologia precisa aprender a escutar de diferentes formas, reconhecendo que cada sujeito se comunica e sente o mundo à sua maneira. Cuidar, afinal, é também escutar com os olhos e acolher com o coração.

NOSSO MAKING OF

Data da gravação: 06/11/2025

INTEGRANTES:

Ana Luiza Rodrigues

 Leila Rodrigues

Lucas Campos, Rita Dutra

Samira Leonardo 

Thais Leles

bottom of page